Minha jornada na medicina começou quando percebi que tenho uma enorme sensibilidade com a dor do próximo e o quanto de empatia eu posso doar. Já durante a faculdade, fiquei fascinado pela ciência que existe por trás do funcionamento do corpo humano. Tomei gosto pela área cirúrgica e decidi que iria ajudar as pessoas com as próprias mãos. Mergulhei na residência de cirurgia e me apaixonei à primeira vista pela parte da medicina que está em todos os cantos do corpo: a arte da circulação. Aprendi, sofri, cresci, evoluí e cheguei até aqui, onde considero ser só o começo do caminho de uma vida dedicada a tratar bem as pessoas, atender aos seus anseios, ensinar tudo que aprendi, sempre com muito conhecimento técnico e sem nunca esquecer da alma.
Técnica moderna usada no tratamento de veia safena doente, utilizando a tecnologia do LASER.
Sem necessidade de cortes, a fibra de laser (catéter) é introduzida dentro da veia safena através de um furinho na pele. Quando acionada, a fibra produz calor dentro da veia, o que ocasiona a sua inativação. Tudo é feito com anestesia e sem dor, e ainda com uso do ultrassom em tempo real para total segurança.
Não tem corte, não tem pontos, tem bem menos hematomas, menos dor e menos inchaço no pós-operatório, com retorno mais rápido ao trabalho, muitas vezes até imediato.
O tratamento convencional (com cortes e extração da safena) e o tratamento a laser possuem o mesmo resultado a longo prazo, que é a eliminação da safena doente. Porém, as vantagens de menor índice de complicações e o tempo de recuperação mais rápido e confortável tornam a cirurgia a laser a primeira e melhor opção atualmente no mundo todo.
A sigla vem da abreviação de Cryo Laser and Cryo Sclerotherapy, que significa a associação de laser + analgesia pelo frio + escleroterpia convencional (“aplicação”). São três técnicas agindo juntas para otimizar o resultado do tratamento dos vasinhos.
Na mesma sessão são usados o laser sobre o vaso e a injeção do líquido dentro do vaso. Atuando em conjunto, se obtém uma eficácia muito maior para o seu desaparecimento. E, ainda, durante todo o procedimento é usado um sistema de esfriamento da pele chamado Air Colina System, que provoca diminuição da sensibilidade local (“dormência pelo frio”).
O CLaCS é muito mais eficaz que a aplicação convencional para o objetivo de desaparecimento dos vasinhos. Com essa técnica é possível atingir mais resultados em menos tempo.
É uma técnica de analgesia da pele que acontece através de um aparelho que sopra ar direcionado a uma temperatura de -40ºC.
É a mesma sensação de quando se coloca gelo na nossa pele por um certo tempo. A pele fica com a sensibilidade diminuída (“dormente”), e assim a sensação de dor da punção e do laser se torna ínfima ou até nula.
É uma técnica segura, rápida, focal e temporária que deixa os procedimentos muito mais confortáveis para o paciente. Como efeito adicional, o frio ainda provoca a constrição do vaso (diminuição de seu diâmetro), diminuindo os hematomas e auxiliando no efeito do laser e do líquido aplicados no vaso.
É a utilização do ultrassom em tempo integral, nas consultas e em todos os procedimentos realizados (aplicação, laser, cirurgia).
O ultrassom é parte importantíssima da consulta de avaliação inicial como estudo das veias internas e planejamento de tratamento. Além disso, todos os procedimentos são monitorados diretamente, aumentando significativamente a segurança.
O ultrassom dá o poder da visualização da veia de forma direta e instantânea no momento exato em que ela está sendo tratada.
É a técnica que usa um medicamento em forma de espuma para ser injetado dentro da veia e levar a sua inativação.
O tratamento é feito no próprio consultório através da punção das veias doentes com a visualização direta e em tempo real por ultrassom.
A técnica com a microespuma permite que o tratamento seja feito inteiramente no consultório e sem necessidade de repouso algum.
Apesar de ser uma técnica extremamente versátil e segura, há algumas restrições que podem impedir o seu uso e favorecer a escolha de outra técnica. A indicação precisa precisa ser estudada e discutida durante a consulta.
Através de infravermelho um aparelho projeta uma luz na pele da paciente que ajuda a visualizar veias/varizes que estão por debaixo da pele.
Hoje sabemos que a maioria dos vasinhos da pele são nutridos por veias doentes que estão logo abaixo da pele. Com essa tecnologia, podemos identificar essas veias de forma muito mais nítida do que a olho nu e assim tratá-las.
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